Na manhã desta quarta-feira (26), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sacramenta registrou uma grande lotação, com atrasos significativos na triagem e no atendimento médico. De acordo com informações apuradas pela nossa redação, pacientes que buscaram a unidade nesta manhã enfrentaram uma espera superior a três horas para a realização das consultas.
Diante da situação, nossa equipe entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que esclareceu os motivos da superlotação. Segundo a Sesma, a UPA da Sacramenta tem realizado, em média, mais de 400 atendimentos diários, podendo ultrapassar 500 atendimentos em dias de maior demanda, como segundas-feiras. Atualmente, a unidade opera acima de sua capacidade máxima devido ao aumento da procura por atendimento.
A Secretaria apontou que a alta demanda está relacionada à maior incidência de doenças típicas do inverno amazônico, como viroses e outras enfermidades sazonais. Como consequência, os médicos precisam priorizar a estabilização de pacientes em estado mais crítico, enquanto os atendimentos de baixa complexidade (classificados com fichas verde e azul) acabam enfrentando maior tempo de espera.
A Sesma destacou ainda que a UPA da Sacramenta opera dentro do quadro de profissionais estabelecido para sua estrutura e que a transferência de pacientes ocorre conforme os sistemas de regulação municipal e estadual, sempre levando em consideração a gravidade de cada caso. O órgão reforçou o compromisso de prestar o melhor atendimento possível, seguindo os protocolos do modelo de classificação de risco de Manchester, priorizando os casos mais urgentes.
Enquanto isso, pacientes seguem enfrentando longas filas e horas de espera, evidenciando a necessidade de reforços na estrutura de atendimento para lidar com a demanda crescente na unidade.
