Num momento de profunda emoção, a freira argentina Genevive Jeanningros, amiga próxima do Papa Francisco desde os tempos em que ele era arcebispo de Buenos Aires, protagonizou uma cena comovente ao despedir-se do pontífice na capela ardente instalada na Basílica de São Pedro. Ignorando o protocolo estabelecido, Jeanningros aproximou-se do féretro, chorando, com as mãos juntas e um lenço, num gesto que tocou profundamente os presentes e foi respeitado pelos serviços de segurança .
Genevive Jeanningros reside atualmente em Ostia Lido, nos arredores de Roma, onde dedica-se a uma comunidade de feriantes e artistas de circo. O Papa Francisco demonstrou seu apoio a essa missão social com uma visita surpresa em julho de 2024, durante a qual abençoou uma estátua da Virgem Maria, padroeira dos espetáculos itinerantes, e cumprimentou as famílias da comunidade .
Além de sua atuação social, Jeanningros carrega em sua história familiar a memória de sua tia, sor Leonié Duquet, desaparecida durante a ditadura militar argentina em 1977. A imagem da freira orando junto ao caixão do Papa Francisco tornou-se um símbolo poderoso da despedida ao pontífice, que será sepultado no próximo sábado, dia 26, na Basílica de São Pedro .
Este momento singular destaca não apenas a relação pessoal entre o Papa Francisco e Genevive Jeanningros, mas também a conexão profunda entre o pontífice e aqueles que, como ele, dedicam suas vidas aos mais necessitados.