Denúncia de insalubridade em unidade de saúde no Benguí contrasta com anúncio de 13º salário antecipado pela Prefeitura

Enquanto pacientes e profissionais de saúde denunciam condições insalubres e precárias na Unidade de Saúde do Benguí, na capital paraense, o prefeito Igor Normando anunciou, nesta semana, a antecipação do pagamento do 13º salário dos servidores municipais. A decisão, embora comemorada por parte do funcionalismo, levanta questionamentos sobre as prioridades na gestão dos recursos públicos, sobretudo diante do colapso visível em setores essenciais como a saúde.

Segundo relatos de moradores e trabalhadores da unidade, o posto de saúde opera com estrutura comprometida: infiltrações, mofo, falta de materiais básicos e atendimento sobrecarregado são apenas alguns dos problemas enfrentados diariamente. “Não é justo sermos tratados assim, enquanto o dinheiro público poderia estar sendo usado para reformar esses espaços que salvam vidas”, desabafa uma técnica de enfermagem que preferiu não se identificar.

Especialistas e representantes de conselhos de saúde locais alertam que o investimento em infraestrutura hospitalar é urgente e não pode ser postergado. Ao destinar verbas para ações administrativas, como a antecipação do 13º salário, a prefeitura pode estar negligenciando áreas críticas da cidade.

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