Davi Alcolumbre sugere Macapá como sub-sede da COP 30

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) afirmou que Macapá pode ser sub-sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), prevista para ocorrer em 2025 em Belém. A declaração ocorre em meio a críticas sobre o andamento das obras na capital paraense, que incluem até mesmo a instalação de árvores artificiais.

Durante um evento em Macapá, o senador Davi Alcolumbre defendeu que a capital amapaense poderia desempenhar um papel de destaque na COP 30, servindo como sub-sede da conferência climática. Ele argumentou que a cidade tem potencial para sediar eventos paralelos e oferecer suporte logístico, aliviando a pressão sobre Belém, que enfrenta dificuldades na execução de obras estruturais para receber o evento internacional.

“Macapá tem condições de complementar a estrutura necessária para um evento da magnitude da COP 30. Podemos oferecer espaços para debates e encontros, garantindo uma melhor distribuição das atividades e evitando sobrecarga em Belém”, afirmou Alcolumbre.

As declarações do senador vêm em um momento de forte questionamento sobre as obras de infraestrutura na capital paraense. Com pouco mais de um ano para a conferência, Belém vive um verdadeiro caos urbano, com obras atrasadas, críticas sobre a falta de planejamento e até a polêmica instalação de árvores artificiais em algumas vias da cidade.

Moradores e especialistas apontam problemas como engarrafamentos gerados por interdições prolongadas, alagações agravadas por obras inacabadas e preocupação com a sustentabilidade das intervenções urbanas. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a cobrar celeridade nas obras, destacando que a imagem do Brasil está em jogo na organização do evento.

Para Alcolumbre, descentralizar a COP 30 pode ser uma solução viável. “Precisamos mostrar ao mundo que o Brasil está preparado para discutir mudanças climáticas com seriedade. Se Belém tem dificuldades, Macapá está pronta para contribuir”, concluiu o senador.

A proposta de incluir Macapá como sub-sede ainda precisa ser avaliada pelas autoridades federais e pela organização da conferência, mas reforça o debate sobre os desafios logísticos e estruturais que Belém enfrenta na preparação para a COP 30.

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